Toma-me pela mão e me leva as cegas à beira do abismo;
Jogo-me mesmo sem saber o que há na esperança de te encontrar,
Confio-te a cada segundo mais uma idéia de futuro,
Este sem dúvidas não teria sentido tal e qual.
Que bom que me encontraste
Naquele quarto escuro e úmido, lembra?
Sinto cair por terra.
Jogo-me mesmo sem saber o que há na esperança de te encontrar,
Confio-te a cada segundo mais uma idéia de futuro,
Este sem dúvidas não teria sentido tal e qual.
Que bom que me encontraste
Naquele quarto escuro e úmido, lembra?
Sinto cair por terra.
Desfalecem meus medos passados,
Tomo iniciativas sutis,
Suaves,
Saudáveis.
Sinto o vento passando entre os dedos
Pontas gélidas e trêmulas (como em um primeiro encontro)
Sinto a boca tensa de quem não sabe quando encontrará o chão, sinto pés e pernas bambos pela instabilidade do sentir.
Sinto, vivo, acompanho, o que sinto não é assim, não somente, não definitivamente, amanha pode ser comparado a ‘pular corda’, semana que vem posso compará-lo com a morte, quem sabe?!
Trago analogias de diferentes momentos assim que inspiração vier
(Inspiração é como gosto de te chamar)
Não procuro achar respostas muito menos uma verdade,
Definir seria limitar-te
Limitar-te é perder a inspiração,
Logo,
Perder-me-ia,
Perder-te-ia!
(Luana Dalberto da Fonseca)
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