Observo
com o dedo curvo,
e
somente com a ponta do indicador,
tocaria a alma.
Hoje
como a linguagem corporal típica que disfarça a ansiedade ,
eu tento,
manter as pernas cruzadas com um pé apenas solto no ar,
à balançar.
Pela tarde
faço o caminho ao contrario.
Procuro pistas,
como,
quem sabe,
um reles grampo de cabelos que escorregou pelo bolso
descuidado.
E olho
de frento o sol que se poem,
em poucos centimetros de raio,
e percebo que ainda sim,
há nele capacidade suficiente para cegar-me.
Sorrio
Como o bebado que vai em direção à sua residencia
e a encontra sem dificuldade alguma.
Mas quando sinto aquele aroma é...
Como aquele que se recusa a beber mais quando já não faz diferença,
me perco.
Então. Paro!
Retomar-te-ei amanha
Resposta.
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