"Lembro-me de como caminhava naquela manhã,
minutos antes,
os sorrisos tímidos,
o sol e seus primeiros raios me cegaram,
eu já estava com os olhos fechados mesmo,
andar era fácil,
porque não andava, flutuava,
o cheiro que voltou comigo naquele dia,
o corpo ardendo,
excitação insaciável,
não te perdoou,
não há o que perdoar,
não te culpo,
não há culpados,
cheguei a casa e ao invés de dormir quis ouvir tua voz,
me distrai,
deixei que tu entrasses por completo pelos meus poros,
pensei que tu eras,
não era,
não foi,
tudo bem,
somos todos assim tão sozinhos mesmos
minutos antes,
os sorrisos tímidos,
o sol e seus primeiros raios me cegaram,
eu já estava com os olhos fechados mesmo,
andar era fácil,
porque não andava, flutuava,
o cheiro que voltou comigo naquele dia,
o corpo ardendo,
excitação insaciável,
não te perdoou,
não há o que perdoar,
não te culpo,
não há culpados,
cheguei a casa e ao invés de dormir quis ouvir tua voz,
me distrai,
deixei que tu entrasses por completo pelos meus poros,
pensei que tu eras,
não era,
não foi,
tudo bem,
somos todos assim tão sozinhos mesmos
Um Ser imputo ao esmo.."
(Luana Dalberto da Fonseca)
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