Vermelho-ei
Quando o soneto vermelho dos meus olhos
Não puder exalar o perfume das serpentes,
vou conciderar-me inapto às atividades pré-destinadas
Assim como o ferreiro que não tem fogo para fundir o ferro
e o seu próprio calor não o faz possível.
Virei EU com o fogo e com o vidro cheio.
vermelho-ei, no entanto, até a última martelada.
Rafael Muniz Espíndola
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