Sim, caiu de uma pequena árvore, aquele pobre vulcão.
Vulcão sulcado...
Veias já lhe aparecem...
Perdeu o verde viçoso que lhe era natural...
Pobre vulcão, cai, e ainda pisoteado, insiste em fazer parte D'aquilo...
Já não nos ajuda mais, ajuda a ficar no chão, aquele pobre vulcão...
ajuda a forrar uma mansão de um sabiá, a ficar ao pé de um jacarandá...
não ajuda em muita coisa o pobre vulcão...
Enquanto cai o pobre vulcão, perde a seiva alaranjada...
e seca antes de encostar o chão
pobre vulcão...
(Rafael Muniz Espíndola)
Muito bom um pobre vulcão caindo de uma árvore. Já dá pra imaginar um conto, quem sabe até a cena inicial de uma novela.
ResponderExcluirE então, ex-colegas oficineiros, andam produzindo por aí?
Abraços a todos e mandem notícias!
Só pra corrigir... é Rafael Muniz Espíndola...
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